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Curador Ricardo Nicolau
Projecto Performance: Entrevista Perpétua
8

 

Março

 

2010
13

 

Março

 

2010
PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Michele di Menna

Performed Rigorous Lines, Framed in Cool-Toned Symmetry

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Michele di Menna

Performed Rigorous Lines, Framed in Cool-Toned Symmetry

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Von Calhau

Ana Branca

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Von Calhau

Ana Branca

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Michele di Menna

A Rise and Fall Performed by Hands

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Falke Pisano

A Sculpture turning into a Conversation

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Mariana Silva

Silence, loud noise, collective reading, singing, coughing, knocks or bangs, exclamation, applause, catcalls, hisses, people leaving, throwing of objects, people getting onto stage.

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Falke Pisano

Affecting Abstraction 3 (The Complex Object)

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Mariana Silva

Notations on ordering the curtain down (ongoing)

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Pierre Leguillon

Dehanging

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Pierre Leguillon

Dehanging

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Pierre Leguillon

A silent screening

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Falke Pisano

Figures of Speech

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Von Calhau

QUADROLOGIA PENTACÓNICA

PROJECTO PERFORMANCE: ENTREVISTA PERPÉTUA

Von Calhau

QUADROLOGIA PENTACÓNICA

PIERRE LEGUILLON | FALKE PISANO | MARIANA SILVA | VON CALHAU | MICHELE DI MENNA



A Galeria Cristina Guerra apresenta Entrevista Perpétua, um programa de performances, conferências-performance, leituras, concertos e emissões radiofónicas. Este programa, ao mesmo tempo que apresenta pela primeira vez em Portugal o trabalho performativo de uma série de artistas internacionais, vem reconhecer a crescente importância da voz nas chamadas artes visuais, assim como o interesse dos artistas em explorar suportes mais ou menos obsoletos como a rádio.


Vozes por todo o lado! A facilidade com que, através do recurso às tecnologias contemporâneas, conseguimos hoje gravar e disponibilizar discursos, conferências, declarações e entrevistas já levou alguém a afirmar que viveremos actualmente uma espécie de “conversa infinita”. O facto é que os artistas recorrem cada vez mais à linguagem, nomeadamente à palavra falada e escrita, frequentemente gravada. Uma das explicações para esta recorrência da actividade discursiva será o facto de estarem interessados em explorar meios de transmitir informação que divirjam de modelos educativos cada vez mais estandartizados – ou em explorar e difundir um tipo de conhecimento que nem sequer pode ser descrito como informação. Há quem defenda o discurso falado, a conversa enquanto um suporte artístico tão legítimo quanto, por exemplo, a escultura, a pintura, o filme ou o vídeo. Não é por acaso que muito se tem escrito, nos últimos tempos, sobre a “arte da conversa”.


Entrevista Perpétua – nome pedido de empréstimo a um projecto da artista portuguesa Ana Jotta (Lisboa, 1946) em que esta se auto-entrevista –, é um programa de conferências-performance, de leituras, de concertos e de peças radiofónicas que vem reconhecer o interesse crescente dos artistas visuais pela linguagem, pela palavra, pela voz – interesse traduzido frequentemente em peças que exploram o formato conferência, convocam o teatro, exploram as potencialidades da rádio. Entre os dias 08 e 13 de Março, a Galeria Cristina Guerra (Lisboa) acolhe uma série de artistas que têm vindo a explorar a linguagem, falada e escrita, e que no espaço da galeria apresentam durante esses seis dias uma série de projectos eminentemente performativos. Em peças que vão de leituras públicas a conferências e a performances, passando por leituras e concertos, os artistas convidados recorrem a diferentes estratégias linguísticas, confrontando-nos com a capacidade do som e da palavra para produzir espaço, abalar a noção de espectador, repensar a história da arte – nomeadamente do modernismo e da abstracção –, fazer vacilar conceitos de informação e de conhecimento.


É sintomático que este projecto tenha um prolongamento na rádio. Embora o interesse dos artistas pela rádio não seja recente, as peças que foram realizando para este meio nunca foram particularmente reconhecidas dentro dos seus respectivos percursos. Esta situação tem vindo a inverter-se, e é cada vez maior o número de artistas a utilizarem o potencial daquele suporte através de peças sonoras, leituras de conferências ou de teatro, performances radiofónicas.

A Rádio Zero (Lisboa), parceira desta iniciativa, difunde ao longo da semana peças concebidas pelos artistas especificamente para a rádio (entre as 12h e as 13h) e no último dia, sábado 13, transmite em directo desde o espaço da Galeria Cristina Guerra um concerto/performance de Von Calhau (a partir das 17h).



Sobre os artistas:


Falke Pisano nasceu em Amesterdão, em 1978. Entre as suas últimas exposições destacam-se “Modern Modern” CAM: Chelsea Art Museum, Nova Iorque), “Modernologies” (MACBA, Barcelona) e “Making Worlds” (Bienal de Veneza) todas de 2009. Entre as conferências/performance mais recentes da artista contam-se “Mes nuits sont plus belles que vos jours” (5th Berlin Biennale, Berlim, 2008), “Evas Arche und der Feminist” (Gavin Brown’s Enterprise, Nova Iorque, 2008), “A Sculpture turning into a Conversation” (Béton Salon, Paris, 2008) e “Affecting Abstraction #3”(Lisson Gallery, Londres, 2007). Falke Pisano tem vindo a debruçar-se sobre o legado do modernismo. As suas pesquisas sobre noções de modernismo e sobre exemplos icónicos ou, pelo contrário, quase desconhecidos de edifícios modernistas e de esculturas abstractas, têm-se traduzido frequentemente em conferências-performance.


Mariana Silva nasceu em Lisboa, em 1983. Vive actualmente em Nova Iorque . A partir de 2004 participou em diversas exposiçõescolectivas, nomeadamente “República ou o Teatro do Povo” (Arte Contempo, Lisboa, 2009),“BesRevelação 2008” (Museu de Serralves,Porto, 2008) “Eurásia” (Casa Museu Anastácio Gonçalves, Lisboa, 2008), “Antes que a produção cesse” (Espaço Avenida, Lisboa,2007) e “Art Meeting 2006” e “Rundgang” (Universität der Künste, Berlim, 2006 e 2007, respectivamente). Em 2009, o grupo informal de artistas o-declive, de que faz parte, organizou em Lisboa um ciclo de exposições intitulado Estados-Gerais, apresentando, em três exposiçõescolectivas e uma individual mostrando obras de vários artistas portugueses e internacionais. Acualmente, é artista-em-residênciano iscp (International Studio & Curatorial Program), Nova Iorque. No âmbito desta residência, Mariana Silva propôs-se investigarmomentos especialmente conturbados (que deram origem a protestos, pateadas, motins) na relação dos espectadores com determinadasobras (teatrais, musicais) ao longo do século XX.


Michele di Menna nasceu em Vancouver, Canadá, em 1980. Vive e trabalha em Frankfurt. Entre as suas últimas exposições individuais destacam-se “SMS” (MARTa Herford, Herford, 2009), “Society for Actually Happening Art: A Rise and Fall Performed by Hands” (White Heat, Estugarda, 2009), “Where Everything is Crumbling” (Galerie Kamm, Berlim, 2008), “Because I Must”, Center, Berlim, 2008) e “These Eels Are Electric” (Galerie Ritter & Staiff, Frankfurt, 2006). Entre as suas últimas exposições colectivas contam-se “The Great Transformation, Art and Tactical Magic” (MARCO de Vigo e Frankfurter Kunstverein, 2008), “Lapdogs of the Bourgeoisie” (Arnolfini, Bristol, 2009), “The Perpetual Dialogue” (Andrea Rosen Gallery, Nova Iorque, 2009) e “At Home” (Die Fuge, Berlim, 2010). As suas performances têm sido apresentadas em vários países. Destacam-se: “A Rise and Fall performed By Hands” (Every Letter in the Alphabet, 2010) e “Performed Rigorous Lines Framed in Cool-Toned Symmetry” (IMO, Copenhaga, 2009). Os projectos performativos de Michele di Menna já levaram alguém a descrevê-la como a “Yvonne Rainer para a geraçao Nu-Rave”, e ao seu trabalho como a mistura perfeita entre o movimento Fluxus e o filme Flashdance.


Pierre Leguillon é um artista e curador francês. Desde o princípio da década de 1990 que alia à prática artística projectos de comissariado e escreve crítica de arte. Criou a revista Sommaire (35 números entre 1991 e 1996) e foi colaborador das revistas Journal des Arts, Art Press e Purple. Também se tem dedicado à performance e a fazer conferências/performance – são muito conhecidos, por exemplo, os slideshows em que apresenta imagens de exposições que foi fotografando ao longo dos anos. Entre as suas últimas exposições destaca-se “Diane Arbus: a printed retrospective (1960-1971)”, apresentada na Kadist Art Foundation (Paris), em 2008-09, onde apresenta uma parcela muito significativa (cerca de 85%) das imagens publicadas em revistas pela fotógrafa – um importante corpo de trabalho particularmente negligenciado pela história da fotografia.


Von Calhau é o nome da dupla de artistas formada por Marta Ângela e João Alves. O seu trabalho, dificilmente catalogável e em que religião, transe, psicadelismo e ruralidade se traduzem em projecções de filmes de 16 mm, performance e concertos tem, desde 2006, sido apresentado em locais como a Galeria ZDB (Lisboa, 2009) ou o Uma Certa Falta de Coerência (Porto, 2009). Esta dupla, talvez justamente pela sua condição de dupla, apresenta na internet aquele que, mais do que um blog, é um projecto artístico de pleno direito (www.einsteinvoncalhau.com), e onde tem ensaiado explorar jogos de linguagem que traduzam uma ideia de simetria, nomeadamente anagramas, palíndromos e versos anacíclicos.




Parceiro: Rádio Zero

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