28€
Editado por CURA Books
Inglês
Texto de Inês Grosso, Giulio Figarolo di Gropello, Luis Pérez-Oramas e Stéphane Verger
2025
232 páginas
capa mole, 16 x 24 cm
ISBN 9788899776473
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Este volume de duas partes oferece uma viagem imersiva à prática artística de Juan Araujo, servindo tanto como um registo da sua exposição no Palazzo Massimo como uma monografia sobre as suas obras mais significativas dos últimos anos. Mais do que um mero catálogo, é uma reflexão sobre o diálogo contínuo de Araujo com a história da arte, a arquitetura e a memória cultural - uma exploração de como as imagens perduram, se transformam e acumulam significado ao longo do tempo.
Por meio de ensaios críticos de Inês Grosso, Giulio Figarolo di Gropello, Luis Pérez-Oramas e Stéphane Verger, além de uma conversa aprofundada entre Araujo e Bárbara Rodríguez Muñoz, o livro mergulha no meticuloso processo de apropriação e reinterpretação do artista. Ricamente ilustrado, o livro capta a sua capacidade de fazer a ponte entre o passado e o presente, tornando visíveis as camadas de tempo incorporadas na arte e na arquitetura.
Abrangendo séculos de herança artística, desde os primórdios da arte helenística até os gestos expressivos de Cy Twombly, a prática de Araujo transcende o tempo, tecendo uma intrincada rede de referências que traçam os ecos da história dentro da linguagem visual contemporânea. Seu trabalho é uma exploração de padrões culturais entrelaçados, onde o ato de pintar se torna um meio de reativar e recontextualizar tradições artísticas.
A própria estrutura do livro espelha a filosofia de Araujo: um jogo de opostos, onde o material e o imaterial, o efémero e o eterno, se cruzam continuamente. Como ele afirma, “minhas pinturas são um diálogo constante entre o visível e o invisível, onde a cor se torna uma metáfora visual para aquilo que transcende o tangível”.
Combinando discurso crítico com documentação visual impressionante, este volume é tanto um tributo a uma exposição singular quanto um testemunho da exploração duradoura de Araujo sobre memória, perceção e a natureza mutável do património visual.